terça-feira, 9 de março de 2010

Flor que desabrocha,

raio de sol que tudo ilumina em seu redor…

Inocência tão jovem…tão bela…

Não cresças, eterna criança!

Fica para sempre presa nos laços da infância,

sobre as estrelas do teu céu…

Deixa que a luz desponte em ti,

que o vento sopre orgulhoso no nosso jardim:

“Nasceu uma nova flor…”
Imploro-te, deixa-me viver-te…
Que o espelho volte a estar unido,
pedaços desta fé sem sentido,
destes sentimentos de silêncios e lágrimas que perdi…
Peço-te, deixa que a vida me preencha,
que se una ao meu mar de sangue e de vazio,
aos gritos mudos que me dilaceram a alma…
Não, não voes para longe!
Alcança-me e abraça a minha alma nua,
entrelacemos os dedos,
sangue no sangue, vidas unidas por fim!